#desafio12metas: Saldo de novembro e dezembro

Sim, confesso que bateu um certo cansaço agora na reta final. Mas também, durante o mês de novembro concluí que seria melhor administrar as recorrentes e pensar um pouco a respeito dos próximos. Então, segue o  resultado do final do ano.

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O consumo de água foi tudo certo. Porém, fui em uma nutricionista em novembro e, segundo ela, a minha análise corporal pede mais que 2 litros de água por dia. Pois é minha gente, comemorei que finalmente passei a beber 2 litros porque dificilmente conseguia fazer isso e agora preciso aumentar essa quantidade. Decidi aumentar aos poucos, sempre mantendo o mínimo da meta do começo do ano, e já estou mais perto do meu “ideal”.

Em novembro não consegui ler 2 livros. Em dezembro, aproveitei o recesso de final de ano e coloquei a leitura em dia. Dias atrás consolidei todos os livros que eu li no ano, e o total foi de 18 livros, 75% da meta (considerando o total de 24).

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A quilometragem mensal era uma questão de honra manter, já que era o único recorrente que eu tinha melhores chances de atingir 100%. Tive um cansaço maior aqui, já que comecei a fazer natação e musculação e não ajustei a quilometragem mínima mensal. Fica um aprendizado, para perceber e ajustar sim em caso de necessidade.

O peso e as taxas do exame de sangue ficaram na categoria “foi mal, mas não deu”. Isso não quer dizer que simplesmente cruzei os braços e fiz nada para tentar chegar lá. Pelo contrário, voltei para a natação, mantive as quilometragem mensal firme e passei a beber mais água. Só com isso, a maioria dos índices voltaram ao normal e sobrou o maldito do triglicérides. Sim, faltou acertar a alimentação e parar de me entupir de pão, macarrão, pizza e outros carboidratos da mesma classe. Mas, agora com acompanhamento da nutricionista, o plano é melhorar essa parte também. Tirando os períodos de comemorações que todo o final de ano tem, consegui me adaptar bem à reeducação alimentar. Agora que voltei desse período, estou retomando também a rotina da alimentação. Essas metas ficaram pendentes para 2020, mas algum resultado já foi obtido.

As que sobraram sem serem cumpridas são itens que poderiam ficar para depois, caso necessário. E foi o que acabou acontecendo com elas. Uma eu até troquei por outra, para ajustar uma prioridade. Mas acredito que o saldo final foi bom. E você, o que acha do meu resultado?

#desafio12metas: Saldo de outubro

Definição do mês de outubro, para mim, é adaptação constante. Tive muitas alterações na minha rotina e isso acaba atrapalhando bastante para cumprir as metas. Passei uma semana com a família, logo que eu voltei eu bati o carro e fiquei duas semanas dependendo de transporte público. Corri muito atrás para manter a rotina de atividade física, leitura e manter o peso controlado (já que diminuir está complicado). E, para completar,o aplicativo da nike travou e sumiu com um dos meu treinos, fiz um novo para recuperar. Depois o treino que sumiu reapareceu, e então fiquei com alguma folga. A academia ficou meio atrasada também, mas estou retomando a rotina aos poucos. No caso da leitura, fiquei pela metade novamente, acredito que eu preciso reorganizar meu tempo para encaixar essa meta no meu dia a dia.

A meta do curso KMP-I que eu incluí no meio do ano foi cumprida e com isso fechei as metas de treinamentos deste ano.

Uma coisa que ficou explícita neste mês é que pode acontecer imprevistos (um ou muitos) que tiram da rotina que foi planejada para atingir o resultado das metas. E o que você deve fazer neste caso, acomodar porque sabe que não vai conseguir cumpriu ou procurar alternativas para alcançar ou chegar mais perto do resultado desejado. Preferi correr atrás, mesmo sabendo que poderia não alcançar algumas delas e o resultado foi bom, mantive os resultados anteriores. Mas já sei que preciso repensar algumas estratégias para terminar o ano e para me preparar para o próximo ano também.

#desafio12metas: Saldo de setembro

Eu sei que estou super mega atrasada. Mas esse mês de outubro foi tão puxado que baguncei toda a minha rotina. Mas isso é assunto do próximo balanço.

Dos livros, terminei o que tinha começado no mês de agosto e consegui ler mais um. Não é ruim, mas não era o que eu tinha combinado comigo mesma, acabei pisando na bola mais uma vez.

As metas da água e da quilometragem estão em dia. E a atividade física (natação + musculação) também estão OK.

O parzinho relacionado peso + índices do exame de sangue é que viraram meu calcanhar de aquiles. O meu peso está estável no mesmo número do começo do ano, a chance de eu conseguir perder 10kg em 3 meses é quase nula. Dá para perder, mas não seria de uma forma saudável e não é isso que eu quero. Por consequência, meus exames também ficam comprometidos. Fui no cardiologista e fiz alguns exames, para garantir que a academia não seria comprometida. Uma coisa boa que a atividade física complementar me trouxe foi uma normalização do colesterol e da glicose, além da pressão arterial ter normalizado. Porém, o triglicérides continua alto. O médico até brincou, falando que eu teria que regular um monte de coisa: pão, macarrão, lanche, pizza… E confesso, nesse dia saí do consultório e almocei um lanche. Ele pediu para eu ir a um nutricionista, então esse será meu próximo passo. Não é porque eu não consegui perder peso que eu vou desistir. Existe um objetivo maior, então eu preciso continuar, mapear o que está me travando, destravar e conseguir bater essa famigerada meta. 

Esse foi meu ponto de reflexão: já sei que não conseguiria bater a meta dos exames e do peso, então o que fazer? Qual será minha estratégia para finalmente conseguir alcançar esses dois objetivos? A primeira coisa, é manter o que eu já consegui, a meta água, da quilometragem mensal e continuar firme e forte na academia. Daí seguir a orientação do médico e ir em algum nutricionista (aceito indicações) e fazer uma nova reeducação alimentar.

Bom, eu sei que o mês de outubro está uma bagunça… E aí, vocês acham que eu consigo bater as minhas metas? Isso é um assunto para a próxima publicação deste assunto.

#desafio12metas: Saldo de agosto

Já estamos na segunda quinzena de setembro e ainda vou reportar o que aconteceu em agosto.Tenho alguns fatores que contribuíram para a demora. Um deles é que eu fiquei doente, daí não tem muito o que fazer, exceto se cuidar para curar logo.

Terminei o segundo livro do mês somente no dia 10 deste mês, queria terminá-lo para exercitar um pouco da perseverança. O impulso mais comum quando percebemos que não vamos chegar ao objetivo é largar pela metade. Porém, tão importante quanto bater uma meta, é usufruir do benefício que a meta te proporciona (independente de quando você consegue alcançá-la) e tirar um aprendizado do seu não cumprimento no prazo desejado e traçar uma estratégia para conseguir finalmente cumprir. Cravei na minha agenda diária, entre 30 e 45 minutos para me dedicar à leitura. Tirando os dias em que eu estava doente, consegui cumprir. Mas ainda é cedo para comemorar, me restaram 20 dias para ler os dois livros do mês de setembro.

Com a ajuda da garrafinha e da marcação diária, a meta da água é sucesso. Sem mais.

Um dos desafios da KM do mês, é conciliar com a academia, já que usava parte desse tempo para cumprir essa meta. Meu objetivo é fazer academia 4x por semana (2x natação e 2x musculação) e deixar para os finais de semana para trabalhar no KM mensal. Acho que consegui chegar num modelo ideal. E, de quebra, aderi ao Pokemón Go para me acompanhar nas caminhadas (o que a gente não faz para estar em sintonia com a sobrinhada, né…. kkkkk)

A meta do peso que continua enroscada porque eu continuo comendo muita besteira, apesar de estar mais regrada durante a semana e apesar da atividade física mais intensa. Tem um outro ponto que é conciliar o que comer à noite, depois da academia. Preciso ainda pensar numa estratégia, para essa parte fluir melhor.

Fiz minha inscrição para o KMP-I, se tudo der certo, deve acontecer em outubro. Com isso, eu consigo bater mais uma meta pontual.

É isso aí, agora é manter o que está dando certo, trabalhar nas novas estratégias e pensar o que eu vou fazer com as demais metas a serem cumpridas. Até o final deste mês, rs…

#desafio12metas: Saldo de julho

O inverno chegou e com ele um frio que me desencorajou a levantar da cama cedo. Com isso, só fiz o básico mesmo para a meta da quilometragem. Mas cumpri! Em relação ao consumo de água, acredito que tenha conseguido criar uma rotina para lembrar, então também foi OK.

A leitura do segundo livro eu terminei nos primeiros dias de agosto. No jeitinho, mas foi.

Mas a  grande novidade do mês foi a volta à natação. Mas tive um contratempo: fiquei gripada no primeiro dia de aula. Então fiquei de repouso e fiz comecei 1 semana depois. Após a primeira aula fiquei toda dolorida, mas agora meu corpo está acostumando com a rotina nova. Incluí um plano de musculação, mas este eu só comecei agora em agosto.

O peso eu dei uma relaxada, mas agora estou com peso na consciência por causa das taxas nos exames de sangue. Ainda não fiz, mas notei uma oscilação na minha pressão. Já marquei consulta no cardiologista para este mês.

Minha expectativa para o próximo mês é engatar a questão do peso e outros itens de saúde.

#desafio12metas: Saldo de junho

Das metas mensais, a da água e a km continuam firme e forte, apesar do clima ter esfriado um pouco, coisas do inverno. Mas consegui manter o mínimo. Já a da leitura, deixei pela metade  mais uma vez, acho que preciso rever minhas estratégias. Já no quesito peso, não consegui diminuir este mês, mas mantive no mesmo decimal, olhando o histórico já é uma conquista.

Acredito que consegui encontrar uma academia de natação para retornar os treinos de piscina. Fui conhecer e saber dos valores no último feriado e achei bastante acessível. Há horários de aula à noite, um outro fator que também me deixou animada. Só precisarei esperar a reforma prevista para a primeira quinzena de julho para cumprir mais uma meta.

Fazendo um balanço do primeiro semestre, acredito ter ido bem. Tem 9 que são marcos pontuais, e consegui cumprir 3 e estou com a quarta no radar. Preciso também trabalhar melhor aquelas onde estou com dificuldades para cumprir

Uma delas vou postergar para o próximo ano, a troca do carro, quero concluir outras coisas antes. Incluirei mais um treinamento no lugar, assim fecho o pacote primeiro pacote que eu tinha idealizado antes mesmo de ter deixado minhas metas públicas. Todos os cursos que estão no meu radar possuem um custo financeiro, então achei que a troca seria dar um passo maior que a perna neste ano.

Para o próximo mês fica pendente a revisão de estratégia que eu farei para avançar com aquelas metas que estou engasgando.

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#desafio12metas: Saldo de maio

Esse foi o mês do Positive Coaching. Quatro dias longos e intensos. Tirei uma semana de férias, fiquei mais perto do local do curso para fugir um pouco do trânsito paulistano. Valeu a pena. Novos conhecimentos, uma forma diferente de ver as coisas (com mais positivismo, claro). Agora é partir para a prática.

Mesmo com os dois eventos, no começo (praia) e no final (curso) do mês, dia das mães (sim, fui visitar a minha), cumpri a meta da água. Bolei toda uma logística para não esquecer de beber (e anotar), nisso a minha garrafinha foi fundamental.

A meta dos km não teve o efeito Dilma (dobrar a meta), mas consegui cumprir bem a mensal. Apesar de mudanças na rotina, sempre que tive oportunidade aproveitei para calçar o tênis e sair por aí.

Em compensação, o peso não teve variações. No Positive Coaching percebi que, neste quesito, sou uma pessoa com ‘falta de caráter’. Uma forma de dizer: falta de vergonha na cara. Tô fazendo quase tudo certo, exceto num ponto (bem importante): alimentação. Parte da prática dos ensinamentos que eu tive no final do mês implica em por esse quesito em dia.

Já em relação à leitura, também tenho escorregado. Terminei de ler o segundo livro do mês, mas só depois que acabou o curso, daí já era junho.

Os planos da natação eu posterguei para o próximo mês. Para este mês, é consolidar as metas recorrentes que eu estou escorregando. Para começar o segundo semestre com tudo em dia e com o gás necessário para alcançar os demais.

Guia Descorchados 2019

No último dia 9 de abril marquei presença no lançamento do Guia Descorchados 2019. Trata-se de um guia de vinhos da América do Sul (acredito que o mais importante por aqui), criado pelo chileno Patricio Tapia, jornalista e crítico de vinhos. Sua primeira edição foi no final dos anos 90, cobrindo apenas vinhos chilenos. Atualmente, contempla vinhos de Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. A edição deste ano conta com quase 1200 páginas e trouxe o resultado de mais de 3000 vinhos avaliados em mais de 400 vinícolas espalhadas por esses 4 países. O guia traz, majoritariamente, vinhos com pontuação acima de 90. Nessa escala, o vinho encontra-se mais perto da perfeição quando sua nota está mais próxima do valor 100.

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A primeira edição que o Brasil participou foi a de 2015 (e eu fui no lançamento, pela primeira vez!) e cobria apenas os espumantes. Isso já mostra que temos excelentes espumantes por aqui. Já vinhos tintos e brancos apareceram pela primeira vez no ano passado.

O melhor vinho brasileiro deste ano foi o Espumante Sur Lie Nature 30 meses, da Casa Valduga (http://www.casavalduga.com.br/). Foi o primeiro que eu provei, assim que cheguei no evento. No Brasil, esse vinho recebeu as seguintes premiações do Guia:

  • Melhor espumante
  • Melhor espumante nature
  • Melhor espumante com método tradicional
  • Vinho Revelação
  • Melhor Vale dos Vinhedos

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Uma grata surpresa foi o melhor vinho branco no Brasil, vem da paulista Vinícola Guaspari (http://www.vinicolaguaspari.com.br/Site/php/home.php), localizada em Espírito Santo do Pinhal. Esse eu não consegui provar, infelizmente.

Nas avaliações gerais dos vinhos tintos e brancos, Argentina e Chile ainda possuem as notas mais altas. Já nos espumantes, o Brasil integra esse seleto grupo.

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O lugar estava lotado, com muitos profissionais da área de vinhos e enófilos estavam presentes no evento. Gosto de ir lá ver onde nosso país teve destaque. Mas, óbvio, faço um passeio geral para degustar os principais vinhos de cada um desses países. E, como eu gosto de Malbec, também fui atrás de provar os vinhos dessa uva. Descobri o Zuccardi Malbec (95 pontos), que possui uma suavidade bastante incomum para um Malbec.

Para que gosta de vinhos, é um evento que vale a pena. Pela bebida, pelas histórias que os enólogos que estão presentes contam e pelo livro também.

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#desafio12metas: Saldo de abril

Esse foi um mês especial: finalmente passei alguns dias na praia, sol, areia, água do mar, sossego e boa leitura. Não lembro exatamente quando foi a última vez que eu fui à praia, eu lembro que desde que tinha começado a fazer o MBA nem sabia mais o que era isso.  O melhor que eu fiz neste intervalo foi caminhar no calçadão de Copacabana. Enfim, fazia parte de uma das minhas 12 metas e foi devidamente cumprida!

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Escorreguei um dia na meta da água. Foi no dia em que minha mãe estava comigo o dia inteiro. Percebi que é muito importante também influenciar as pessoas ao redor em relação a bons hábitos. Mas, neste caso, falhei miseravelmente.

Terminei o segundo livro no primeiro dia de maio. Na verdade, eu parei com o livro que eu estava lendo no mês de março e comecei a ler outros dois. E li metade do segundo livro, que foi a Libélula no Âmbar (944 páginas, segundo o site da Saraiva), durante minha estadia na praia. Para este  mês, quero ler os dois que estão na meta e terminar o livro que parei no meio.

Não dobrei a meta, mas mantive o km acima da meta estabelecida, consegui praticar pelo menos 30 minutos na maioria dos dias do mês. E, ainda na linha da atividade física, tive uma ideia agora a pouco para cumprir a meta de voltar para a natação. Mas deixarei para executar no mês de junho, tenho outra meta em andamento para o mês de maio.

O meu peso é que está estagnado. Andei escorregando a alimentação por conta de visitas, férias e um pouco da correria do trabalho. Mas, pelo menos, o ponteiro da balança não subiu, o que já é um alento, acredito que a atividade física tem ajudado bastante. Preciso focar na dieta para o ponteiro começar a descer para valer.

Além disso, fiz a inscrição no curso do Positive Coaching, previsto para acontecer no final deste mês. Estou lendo alguns materiais relacionados e tenho o módulo online já disponível para fazer enquanto o início do curso presencial não chega. E ainda preciso preparar a logística para as aulas ao vivo.

Acho que estou evoluindo bem. Acredito que no meio do ano eu esteja com a metade das metas em dia. Mas já preciso pensar em estratégias para progredir nas outras também. Enquanto isso, vou seguindo um passo de cada vez, consolidando as mensais e me preparando para as pontuais. “Vamo que vamo”.

Seja um profissional Ágil

A matéria de capa da revista Você S/A do mês de março tem a chamada: “Seja um profissional ágil”. Isso é um sinal bem claro de que o movimento Ágil está ganhando cada vez mais espaço em todas as áreas de trabalho. O que exige cada vez mais conhecimento e profissionalismo em relação a como conduzir uma organização para que ela se torne realmente Ágil.

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É muito fácil, quando se fala em agilidade, conduzir o pensamento para post-its colados na parede, ouvir termos como Scrum, Kanban, Squads e basear a rotina de trabalho em várias reuniões. Muitas vezes, sem saber qual é o fundamento que precisa servir como base. E sem isso, qualquer iniciativa tem uma grande chance de não ser bem sucedida.

O primeiro passo do movimento Ágil foi com o Sistema Toyota de Produção, criado por Taiichi Ohno durante a segunda metade do século XX. Consiste, basicamente em mapear o fluxo de trabalho, identificar e remover os obstáculos deste fluxo, eliminando os desperdícios e aumentando a produtividade. Esse movimento ganhou força na área de desenvolvimento de sistemas depois de um encontro de 17 profissionais da área de tecnologia, em 2001, que se reuniram para discutir melhorias na forma de se produzir sistemas. Um dos principais questionamentos era em relação ao modelo cascata, onde tínhamos grandes fases bem delimitadas e que cada fase trabalhava com a entrega do escopo inteiro de todo o sistema, ou seja, todos os requisitos, depois todo o código, depois todo o material para teste e assim por diante até chegar na implantação em produção (imaginem descobrir um erro de definição na fase final…). O resultado deste encontro foi um documento com 4 valores e 12 princípios para guiar o processo de desenvolvimento de sistemas.

Valores:

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Princípios:

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A partir deles é que temos todas as práticas, que podem ser utilizadas sozinhas, misturadas ou até mesmo ter a sua própria (por que não?). É é dentro deste conjunto que estão o Scrum, Kanban, Lean, SAFe, entre outros (temas para novas publicações no blog). E, independente de como você vai aplicar a agilidade, esse é um trabalho empírico, ou seja, é uma prática que evolui conforme os acertos e erros vão acontecendo.

O artigo da Você S/A, reforça bem práticas que devem fazer parte de um trabalho Ágil, tais como trabalho em equipe, colaboração, transparência e melhoria contínua. Na reportagem também tem uma mini entrevista bem bacana com Jeff Sutherland (que participou da criação do Manifesto Ágil e é um dos criadores do Scrum) e seu filho.

Um outro ponto bem reforçado é a derrubada do mito da multitarefa. Ao invés de fazer várias coisas ao mesmo tempo,  focar naquilo que é mais importante e trabalhar para terminar o mais rápido possível e depois partir para o próximo item. Existe uma frase muito famosa no Kanban que diz para parar de começar coisas novas e começar a terminar as coisas em andamento (stop starting, start finishing), que reforça ainda mais esse conceito (fiz até um adesivo para usar essa frase como um lema, rs…).

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Mas é claro que há algumas distorções (na minha opinião): omitir os 4 valores do Manifesto Ágil e falar apenas dos princípios; dizer que uma Sprint pode durar 10 semanas (isso só acontece no SAFe que possui um modelo Ágil em escala com papéis e fluxos bem definidos para justificar as 10 semanas), uma Sprint tem uma duração máxima de 1 mês; usar termos do Spotify deliberadamente, vejo muitas empresas por aí dividindo suas equipes em Squads, Tribes, Chapters, sem necessariamente trabalharem de forma Ágil.

Apesar disso, a reportagem abre uma janela para que todas as profissões procurem neste mindset, uma forma de entregar valor aos seus clientes de forma rápida. Vale a leitura e vale também buscar informações consistentes antes de sair colando post-its na parede para dizer que sua organização é Ágil.

 

Links úteis:

https://www.manifestoagil.com.br/index.html

https://www.scrumguides.org/scrum-guide.html

https://leankanban.com/guide

https://www.scaledagileframework.com

https://www.infoq.com/br/articles/spotify-escalando-agile