Fantinel Selezione di Famiglia DOC Grave Merlot 2012

Esse é o segundo Merlot da Fantinel que eu recebo pelo Clube Wine, mas desta vez de uma seleção mais sofisticada que a primeira. O vinho é da mesma vinícola, mesma uva. Mas a safra e a categoria são diferentes. E, de fato, são vinhos diferentes.

Sua cor é rubi, como o outro, mas com o halo começando a mudar para o âmbar. O aroma é um pouco defumado. Desta vez, não havia desequilíbrio entre acidez, álcool e taninos. Como o vinho anterior, não é muito forte em taninos. É um vinho fresco, mas com um amargo leve no final.

Mais uma vez, o vinho parece não ter agradado os assinantes, a maioria das avaliações são baixas.

Eu gostei mais deste do que o primeiro Merlot que eu provei da Fantinel. Mas continuo preferindo outros tipos de vinhos. Acho que não é um vinho para bebericar sozinho ou com petisco, precisa de comida para acompanhar.

Fiz um pene com molho à toscana, que casou muito bem com ele. Vi a receita num blog, e fiz uma compilação um pouco mais leve. O molho é com linguiça toscana sem a pele (para desmanchar na panela mesmo), tomate pelado (aquele vendido em lata), alho, cebola, manjericão, folha de louro, sal e pimenta a gosto.

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IMG_7302Obs: minha primeira publicação no blog foi do primeiro Merlot da Fantinel.

Cozinhar e bebericar, a melhor terapia do mundo

Semana passada tive um dia daqueles. Cheguei em casa tarde, cansada e frustrada com tudo o que aconteceu nesse dia. Decidi então ir para a cozinha. Sempre gostei de cozinhar, então foi uma forma de aliviar o stress. E, claro, acompanhado de vinho.

Prato da noite: risoto de queijos. O vinho foi um Pinot Grigio italiano, di Leonardo, safra 2008. O vinho eu ganhei de brinde em uma loja especializada. Na mistura do risoto tinha parmesão, queijo processado e creme de leite, além do próprio vinho.

O vinho tinha uma cor amarela bem intenso, palha como dizem. A sua maturidade estava um pouco ultrapassada. Não era muito ácido. Os aromas também estavam “envelhecidos”, não consegui reconhecer muita coisa. Mas, isso não significa que não era possível beber o vinho.

Ganhou 3+1/2 estrelas. Depois, fui procurar informações a respeito de vinhos com essa uva. Descobri que era realmente um vinho para ser consumido ainda jovem, no máximo 3 anos. Tentarei encontrar uma safra mais nova desse mesmo vinho, para uma nova experiência. Mas para esse dia, o vinho fez o seu papel: mandar o stress pra bem longe de mim.

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“Almojanta” do final de semana

Levantar da cama ao meio-dia significa que tudo o que acontecer naquele dia será postergado. Inclusive as refeições. O almoço acaba acontecendo no final da tarde, quase noite, e transforma-se num “almojanta”. Desta vez, ficou  mais fácil apelar para o que é mais simples: macarronada! E, com um vinho para acompanhar. Comecei a preparar no final da tarde e quando fui almoçar já estava escuro lá fora.

Decidi abrir o outro vinho do Clube Wine, o Fantinel Zuccolo Cabernet Sauvignon DOC Friuli Grave 2013. Como foi muito mal avaliado na internet, é melhor tirar logo da adega, sabe como é, rs…

A cor dele é rubi, translúcida. Achei estranho, por se tratar de um Cabernet, imaginava algo mais encorpado. O aroma lembra frutas maduras, mas dá para perceber o desequilíbrio entre acidez e álcool, mesma característica do Merlot da mesma vinícola, e isso foi comprovado pelo paladar. Além desse desequilíbrio, possui uma persistência médio para baixa, outra  coisa que eu achei incomum para esse tipo de vinho.

Considerei um vinho 3 estrelas também. É possível beber, não é tão ruim como as avaliações que eu li. Mas há vinhos bem melhores, inclusive originados da mesma uva.

Tenho o hábito de preparar um molho de tomate “base” com tomates frescos combinados ou com extrato ou com tomates pelados enlatados, para congelar e depois preparar alguma coisa elaborada na hora de consumir. Neste último lote, fiz o molho combinando tomates italianos frescos com tomate pelado.

A elaboração da vez contou com bacon e calabresa e uma pimentinha (que não era ardida). Pus um pouco do vinho para cozinhar junto com as carnes, juntei o molho e mais um pouco do vinho. Ficou bem suave. O macarrão usado foi um talharim integral grano duro.  Vamos combinar, no final, macarronada é sempre tudo de bom!

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Fantinel Zuccolo Merlot DOC Friuli Grave 2013

Esse vinho veio do primeiro mês de assinatura do Clube Wine (One).

Quando vi as avaliações do site da Wine.com, fique assustada. A pontuação foi muito baixa. E justamente no meu primeiro mês. Falaram que o vinho é horrível, parecia vinagre, que jogaram fora, coisas similares.

A primeira dose servida na taça apresentou pequenas bolhas, o que é estranho, pois não se trata de um espumante. Mas a rolha não apresentou qualquer característica que poderia apontar que o vinho estava alterado. A sua cor é rubi, translúcido, sem halo de evolução. O aroma olfativo lembra frutas mais maduras, mas não achei o toque herbáceo que consta na descrição. No paladar, notei um desequilíbrio entre a acidez e o álcool, talvez esse seja o principal motivo de tanta avaliação ruim. Dá para notar as mesmas lembranças frutadas do olfato. A persistência é baixa. É um vinho leve e honesto, considerando o preço de R$ 25,00.

Minhas avaliações na Wine.com e no Vivino foram de 3 estrelas, é possível beber sim, mas não compraria novamente. Prefiro outros tipos de vinhos. E há vinhos melhores no mercado, inclusive na mesma faixa de valor.

Para acompanhar o vinho fiz um picadinho de carne bovina (usei o mesmo vinho na receita) com polenta. Na comida, ficou muito bom! 😉

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Obs: provei um segundo Merlot da Fantinel e publiquei a respeito também.