Um brinde!

O final de 2015 se aproxima e com ele vem as confraternizações, festas e muitos brindes. E um brinde sempre chama um belo espumante. Em tempos de recessão e dólar mais caro, não é todo mundo poderá brindar com Champagne ou espumantes importados.

Por isso trago duas sugestões da Vinícola Garibaldi, localizada na Serra Gaúcha: Prosecco e Moscatel. Tive a oportunidade de degustá-los e ambos são de muito boa qualidade. O Prosecco é  um espumante seco (…) mas muito leve, sem aquele amargor característico de alguns espumantes brut nacionais de qualidade mediana. O Moscatel é doce, mas não é enjoativo. Boa parte dos brasileiros (principalmente quem não conhece direito) prefere vinhos doces, então pode ser uma boa opção para entrar no fantástico mundo dos vinhos finos.

Ambos receberam diversos prêmios tanto no Brasil, quanto na Argentina, França, Inglaterra e Itália. E eles custam em torno de R$ 30 a garrafa, mais barato em relação aos espumantes nacionais de boa qualidade.

Só resta escolher o favorito e fazer um belo brinde!

Obs.: Tive alguns imprevistos  e não consegui ser assídua no segundo semestre. Mas, espero movimentar esse blog a partir de 2016  (primeira promessa de ano novo!, rs…). Um feliz natal e um próspero ano novo a todos! E com muito vinho, claro! 😉

Yes! Nós temos vinhos de boa qualidade!

Na última semana eu participei de uma desgustação de vinhos brasileiros que aconteceu na ABS-SP, com direito a casa cheia. Representantes de 5 vinícolas contaram um pouco da sua história, estutura técnica e apresentaram 2 de seus principais vinhos.

Meu favorito da noite, pra variar, foi o Sauvignon Blanc da Pericó (São Joaquim/SC), safra 2014. Foi eleito o melhor vinho branco da última ExpoVinis, que aconteceu na segunda quinzena de abril. Havia também dois espumantes: um Dunamis Champenoise Brut 2012 e um Perini Espumante Champenoise. O segundo faz parte do guia Descorchados de 2015. Os demais vinhos brancos eram da uva Chadonnay. A região sul tem revelado um bom potencial para a produção dessa uva.

Os vinhos tintos apresentados transitaram entre o Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat. A Pizzato apresentou um vinho safra 2009 feito com as 3 variedades. Descobri nessa noite, que Tannat é bastante comum no Uruguai (uma região ainda desconhecida para mim). A vinícola Aurora apresentou seu vinho Millésime safra 2011, uma linha especial que só é fabricada quando a safra da Cabernet Sauvignon é classificada como excepcional pelos seus técnicos.

Muita gente torce o nariz quando o assunto é vinho brasileiro. Muita gente pensa no Sangue de Boi (quem nunca tomou desse vinho que atire a primeira pedra, rs…) e outros vinhos de mesa. Mas o setor de vinhos finos vem crescendo ano após ano, investindo pesado em tecnologia, e garantindo produtos de boa qualidade no mercado. Esse ano, espumantes brasileiros entraram no guia Descorchados, mais um sinal da evolução brasileira no setor.  Sempre que eu puder, trarei alguma coisa nacional aqui. Se é bom, precisamos celebrar! 😉

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Descorchados 2015

Mês passado foi o lançamento do guia Descorchados 2015. De autoria de Patricio Tapias, o guia traz a avaliação dos principais vinhos da América Latina.

O lançamento aconteceu no dia 23/03 no restaurante Praça São Lourenço, em São Paulo, e contou com a participação de mais de 55 vinícolas de Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Aliás, esse ano foi a estréia do Brasil e seus espumantes. Era possível também fazer a degustação dos seus principais vinhos.

Fiz algumas, listadas abaixo:

  • brasileiros: espumantes Miolo, Casa Valduga e Vinícola Perini;
  • argentinos: um Torrontés Trapiche e dois Malbecs Kaiken;
  • chilenos: um Sauvignon Blanc Escudo Rojo (safra 2014 e muito bom!), um Carmenère Concha y Toro e outro da Viu Manent.

Não provei vinhos uruguaios. Aliás, não conheço vinhos do Uruguai. Vou deixar anotado como lição de casa.

Também não cheguei a provar um dos principais vinhos premiados. Não provei todos os vinhos, eram muitos, rs. Mas passei por cada expositor e vi o que eles ofereciam de melhor.

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Adega Durigan

No começo do ano fui visitar uma amiga em Curitiba e, como ela sabia do meu atual interesse no mundo dos vinhos, me levou até Santa Felicidade, um bairro conhecido por sua gastronomia. É lá que está localizada a Adega Durigan, uma grande loja de vinhos de fabricação própria.

Lá possui uma grande variedade de bebidas. Vinhos finos (feitos com uvas Vitis, ou que tal dizer vinhos do mundo, rs!), vinhos de mesa, espumantes, suco de uva, grappa. Além disso, vende queijos e chocolates fabricados na região. É possível fazer degustação de vinhos e queijos, antes de decidir quais levar.

Na visita que eu fiz, provei um Cabertnet Sauvignon rosè. Um vinho leve, ideal para o verão. E além dele, levei um espumante Moscatel, que cumpriu bem o seu papel. Ambos são despretensiosos, ideais para consumir no dia a dia.

Apesar de ter muita gente que torce o nariz para vinhos nacionais, acho importante experimentar e valorizar produtos brasileiros. Pesquisando, é possível encontrar produtos de qualidade. E, se há uma vinícola, existe a tradição de consumir vinho e fazer boas harmonizações. Resumindo, comida de excelente qualidade.

E cá entre nós, um lugar chamado Santa Felicidade só pode remeter a coisas boas. Vale a pena visitar. 😉

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