FISL 11 – Palestra: Google e Software Livre

Primeira palestra do dia…. Cheguei atrasada devido o credenciamento e, como no cronograma consta outro palestrante, só sei que o nome da moça era Nanda e que trabalha no Google desde janeiro de 2007, passando antes pela IBM.
Ela contou de como funcionam algumas coisas por lá: que o hardware é ‘fabricado’ pela própria Google, e que todo código é criado com a premissa de considerar que hardware pode falhar em qualquer momento; que eles usam software livre e ajudam nas correções de bugs e melhorias do mesmo; uma das necessidades para isso é o que ela chamou de “control e ownership”, ou seja, que não dá para depender do suporte de um fornecedor no momento crítico onde, por exemplo, o sistema está fora do ar, e que nesse caso precisam solucionar o problema rapidamente.
A contribuição do Google para o software livre acontece de várias maneiras: participação em comunidades, lançamento de patches, e o summer of code.
O summer of code é um evento patrocinado pelo Google, onde estudantes se inscrevem em uma das organizações participantes (Apache, por exemplo), e submete um projeto para essa organização. O mentor da organização avalia, aprova ou não, se aprovado auxilia no projeto (como um orientador). Depois que o projeto for concluído, o estudante ganha uma bolsa no valor de 5 mil dólares e uma camiseta do Google.
A palestrante também citou alguns dos projetos de software livre que estão em desenvolvimento no Google atualmente: Chromium (licença BSD, implementa HTML5); Android (Apache + Lunux kernell); Google Wave (protocols, oc); webM (Vorbis audio, VP8 video).

Frases de efeito da palestrante: “o hardware vai falhar, da forma mais idiota e no momento mais inconveniente possível”; “vocês sabem o que é apache?”; “os estudantes que concluem o summer o code acham mais importante a camiseta do google do que a bolsa de 5 mil dólares que recebem se o projeto pelo projeto concluído”

Campus Party 2010

Em janeiro fui parar na Campus Party 2010 e na última madrugada busquei inspiração para escrever meu post.
Conhecia muitíssimo pouco a repeito do evento. Sabia de uma galerinha que sempre se reúne aqui para jogar em rede. Mas enfim, vi a programação do evendo esse ano e umas 2 semanas antes paguei a minha inscrição.
O primeiro dia do envento não tinha palestras em sua programação. Apenas o credenciamento. Fui lá para pegar meu crachá e ver o movimento. Voi-lá, foram 3 horas na fila para pegar um crachá e conseguir entrar no evento. E cruzandos os dedos para não chover, pois a fila estava do lado de fora. Nessa fila já podia encontrar algumas figurinhas. Um médico que ‘entedia tudo’ de tecnologia, veio para o evento e ia ficar acampado durante a semana. Váaaarias pessoas carregando seus PCs a tiracolo. Muitas outras carregando seu ‘acampamento’. Depois de finalmente pegar minha credencial, uma volta dentro do evento. Longas mesas, sofás, pufes e muitos,mas muitos pontos de rede com internet disponíveis. Nesse momento eu pensei em como seria bom ter o notebook por aqui. Vi onde eram os espaços onde seriam as palestras, dei uma volta geral no local e finalizei o dia de evento.
O segundo dia de evento foi na terça, mas eu jurava de pé junto que era segunda. Fui para o trabalho mais cedo de carro, e bem na hora do rodízio. Só me toquei da cagada quase na hora do almoço. Mancada viu… e essa mancada vai me custar R$86 e alguns pontinhos na carteira 😛 No final do dia acabei desanimando e nem fui pra lá.
No dia seguinte, tudo no esquema: chego mais cedo no trampo, saio mais cedo, deixo o carro no Hospital das Clínicas e vou para a Campus Party de metrô. Esquema planejado, esquema concluído. Tinha anotado duas palestras de ruby para assistir… mas chegou na hora, cadê??? Dei a volta duas vezes por onde estavam os locais das palestras e nada. Perguntei para alguém da organização, que perguntou para um colega via radio, e também não sabiam informar onde era a maldita palestra. Fazer o quê, né… acabei me aboletando numa palestra de pyton. No começo foi cruel, por que como o espaço aqui onde eram as palestras era aberto, dava para ouvir claramente a palestra ao lado e onde eu estava quase não se conseguia ouvir… Mas quando o palestrante começou a fazer algumas demostrações a palestra ficou legal… vou olhar alguma coisa depois a repeito… aeeee 🙂 Ah, reencontrei o médico ‘sabe tudo’ sentado em uma das mesas manuseando 2 notebooks… ia ficar engraçado na foto, pois ele já é caricato, com 2 notebooks em sua frente e com as mãos uma em cada máquina… rsrsrs
Próximo dia… será que a palestra que eu tinha agendado ia acontecer? Recebi um email de lembrete. mesmo esquema do dia anterior. A esperança era que tivesse de verdade. Cheguei, dei a volta por onde as palestras estava acontecendo e nada. Meu estado também não era dos melhores nesse dia. Passar um final de semana corrido (mas muito bom) e depois passar a semana acordando 1 hora mais cedo que o habitual e indo dormir no mesmo horário de sempre, o corpo começou a apitar. Me senti um verdadeiro trapo humano. Passei a minha estada do dia deitada nos pufes e aproveitando a rede daqui.
Sexta-feira… pensei em passar a noite lá, curtindo a rede, o pufe e a bagunça… Sem planos para palestras, que pra mim foram um fracasso total. O problema é que eu tive problemas com o meu número de celular e tive que correr atrás de tentar resolvê-lo. Isso na hora do almoço (que foi quando eu fiquei com muita vontade de torcer o pescoço de alguém) e à noite saindo do trabalho. Resultado: nada de Campus Party nesse dia. Fazer o quê.
Meu último dia/noite… Cheguei no meio da tarde e me deparo com uma competição de carrinho de mão e logo depois com o prefeito passeando por lá… Dei uma volta por dentro, subi no mezanino do estande da Cultura bem no meio do salão, fui visitar os estandes que ficavam do lado de fora… Encontrei algumas pessoas amigas por lá também. Mas no final, encostei nos pufes do estante da telefonica e lá fiquei usufruindo da internet rápida que o evento proporcionava. Até às 6 da manhã do domingo. E então, me despedi do evento.
Para 2011: não vou acampar, isso é fato… sou urbana, preciso de um chuveiro quente e um bom travesseiro todas as noites (ou manhãs, dependendo do caso); mas preciso aprender e gostar de algum jogo online em rede para brincar nas competições ‘mundiais’ e curtir a bagunça das noites e madrugadas; e quem sabe na próxima eu consiga assistir alguma palestra legal, se essa parte for melhor organizada… 😉

Salvador, capital da alegria

Nas minhas últimas férias decidi ir até Salvador. Não foi na época de carnaval, e nem tinha a intenção de curtir o carnaval lá. Queria conhecer o que a cidade tinha além carnaval, ver com meus próprios olhos o que tinha conhecido apenas pelos livros, e na escola.
Uma coisa extremamente chata são os ambulantes que estão pela cidade inteira. Todos tem a mesma postura: te oferecem um presente, uma fitinha do bonfim para amarrar na sua mão, mas praticamente te obrigam a comprar um dos colares e pulseiras por um valor muito mais alto que no Mercado Modelo. Os guias que acompanharam nos passeios que eu fui sempre alertam a respeito. Realmente é um saco, desviar de um e dar de cara com outro, desviar e ter um outro te esperando… e sempre com a mesma abordagem. E fitinha do Bonfim tem de monte lá no Mercadão, dá para levar pra toda a família, amigos, colegas de trabalho, agregados, cachorros e afins.
Comecei pelo centro-histórico e centro-cultural: Pelourinho, Igreja do Bonfim, Mercado Modelo, Elevador Lacerda, Igreja São Francisco, e por aí vai… Caminhando pelas ruas e vielas que levam a esses lugares dá para observar detalhes muito curiosos das construções e casas que tem lá. A cidade é antiga, da época da colonização – primeira capital do Brasil, então algumas de suas construções são muito ricas. Suas igrejas, principalmente. A igreja São Francisco é revestida internamente de ouro, tem azulejos portugueses na entrada e tem uma ‘proteção’ de madeira logo após a porta de entrada que servia para proteger o interior da igreja do vento. Se pensar na idade da igreja é muito bacana ver que todos esses detalhes ainda permanecem conservados. A Igreja do Bonfim também é toda trabalhada por dentro. Algo curioso, muitos turistas amarram fitinhas no portão e na porta da igreja para fazerem pedidos diversos. Não resisti e deixei minhas fitinhas lá também pedindo, entre outras coisas, proteção divina. É curioso andar pelo Pelourinho, ver casas sem portão de todas as cores possíveis e imagináveis; e todas alegres, claro. Andando por lá lembrei do clipe ‘They don’t care about us’ de Michael Jackson (nota 1000 para a participação do Olodum). Quem diria que um dia caminharia pelo mesmo cenário do clipe! Segundo um dos guias, todo o turista que vai a Salvador passa por 3 frustrações: a escadaria da igreja do Bonfim possui apenas 11 degraus (escadaria??), a lagoa do Abaeté que muitos ouvem falar é lenda (a lagoa existe mas não é como diz a lenda) e o elevador Lacerda não é panorâmico. Esse terceiro realmente foi uma grande frustração. A vista do alto do elevador é linda, vê-se o Mercado Modelo e uma parte da orla de Salvador, bem na Baía de Todos os Santos. Mas não se pode descer o elevador admirando essa paisagem. No Mercado Modelo, encontra-se todo o tipo de artesanato cachaça e doces baianos, o difícil é decidir o que levar. Consegui resistir bravamente e levar pequenos objetos para decoração que adornam a minha casa. E ainda ganhei uma legítima cocadinha baiana.
A próxima paisagem são as praias. Salvador tem uma orla bem extensa. Se você quiser passar e conhecer bem todas as praias, gastará alguns dias para isso. As empresas de turismo costumam levar seus visitantes para tomar banho na praia do Flamengo, que fica num lugar mais afastado da cidade em si. Seguindo em direção à cidade, tem-se Itapoã, imortalizada por Dorival Caymmi e Vinícius de Morais. Depois a praia do Rio Vermelho, o ponto onde e feita a festa para Iemanjá, com uma Igreja e a casa de Iemanjá do lado. Como o guia contou, um ponto onde o catolicismo e o candomblé convivem em perfeita harmonia. E tantas outras praias, até chegar à Barra. A orla de Ondina e da Barra já fica bem no meio da cidade. Alguns soteropolitanos que eu conheci lá dizem que é uma praia muito boa para se conhecer, mas durante a semana. Nos finais de semana o povão vai à praia e fica muito cheia. Durante a semana realmente é tranquilo, só tem turista. Depois da Barra, há o Iate Clube, um trecho dedicado aos condomínios do bairro Campo Grande, e a zona portuária.
Para finalizar, paisagens aleatórias. É possível reconhecer o circuito do carnaval nas ruas pela faixa azul que é pintada próximo ao meio-fio. É a faixa que separa quem faz parte do bloco do resto do povão durante o carnaval de Salvador. A zona portuária e a Liberdade (sim, passei lá por perto, e daí), que fica mais na periferia, fora do circuito do turismo. O Dique do Tororó, e sua grande lagoa com os seus orixás. O que restou do Estádio da Fonte Nova, que fica ao lado do Dique. Conheci também o Hotel Tropical, onde as celebridades ficam hospedadas quando vão à Salvador e o prédio em Campo Grande onde mora Ivete Sangalo. Um rapaz paulista que conheci lá disse que chegou a interfonar no prédio pedindo um autógrafo. Imagino que isso deve acontecer todos os dias, Campo Grande faz parte do circuito do turismo… hehehe. Óbvio, o rapaz não conseguiu o que queria.
Na minha percepção, a grande concentração turística gira em torno do carnaval e o resto fica meio que abandonado, uma pena. Um pacote de carnaval em Salvador é muito mais caro do que o que eu gastei nesse passeio de uma semana. No meio do Centro Histórico da cidade, vi uma das casas onde Jorge Amado morou com cercado de obras por conta de restauração com cara de por tempo indeterminado. Vi também uma igrejinha perto da praia do Rio Vermelho que é simples e muito simpática, mas estava precisando de uma boa reforma. Na orla da Barra tem alguns fortes, mas apenas o do Farol da Barra é bem conservado. O lugar pra onde eu viajava nos meus pensamentos durante as aulas de histórias e de literatura possui uma realidade bastante dura, muito diferente daquilo que eu tinha idealizado na infância. O governo, e as celebridades baianas (que não são poucas) deveriam se atentar a esse tipo de coisa. A cidade é muito rica em muitos aspectos e vê-la com seu patrimônio histórico e cultural judiado assim dá dó no coração. E é chato ver alguns pontos turísticos que devem ser visitados com cuidado, como o Dique. Me avisaram para andar atenta por lá, por ser um lugar ‘vazio’ de pessoas e um ponto em potencial de assaltos. Mas como eu poderia ficar sem conhecer os orixás que estão por lá?
A maioria da população de Salvador é negra e possui condições financeiras bem simples. Isso é claramente visível ao circular pela cidade, nas áreas que ficam fora do circuito de turismo. Muita gente lá é bacana com turistas, acredito que já estão acostumados com visitantes de vários lugares do Brasil e o Mundo e, com isso, aprenderam a ser cordiais com todos eles. Naturalmente, existem pessoas de má índole porém, pessoas assim existem em todo o lugar, inclusive do lado da minha casa. Felizmente não encontrei com nenhum deles. Os baianos que eu conheci por lá (exceto ambulantes) foram muito bacanas comigo, pessoal do hotel onde fiquei hospedada, taxistas, vendedor de água de coco, etc. Os turistas nordestinos também são engraçados. No dia que me despedi de Salvador, um grupo de Fortaleza pediu para tirar fotos comigo. A cena foi engraçada, porque estava na sala de espera do hotel esperando o translado, e um grupo me chamou e tentou falar comigo como se eu fosse uma turista estrangeira, falando coisas do tipo “oi, foto, nós”. Pedi que falassem comigo em português mesmo e virou uma festa. Me senti uma celebridade…rs.
Me despedi de Salvador com uma certa nostalgia e uma frase de um taxista ecoa na minha mente até hoje: “Quem vem à Salvador, sempre volta”. É isso aí.

Eternos adolescentes

Em inglês, adolescente significa teenager. Na tradução literal, contempla a faixa de idade até finalizar a casa dez ou seja, uma pessoa não é mais adolescente com 20 anos. Mas na prática, não é o que acontece nos dias atuais.
Antigamente, as pessoas saíam para construírem suas vida por volta dos 20 anos, as vezes um pouco menos. Os homens começavam a trabalhar muito cedo e as mulheres aprendiam tudo o que era possível de prendas domésticas. Eles se casavam cedo, e a partir de então passavam a construir suas vidas. Depois veio a necessidade de formar em um curso superior, que no caminho feliz concluía-se mais ou menos com 23 anos. Mas depois a necessidade era de conseguir estabilidade profissional, por volta dos 30 anos. E assim por diante…
Além disso, existe o ‘sair da casa dos pais’ e aprender a se virar sozinho. As pessoas costumavam a fazer isso quando começavam a contruir suas vidas. Hoje em dia, uma boa parte delas prefere adiar essa etapa o máximo que puder. Esse tema rendeu até reportagem na TV. Eu mesma já conheci pessoas que, com quase 40 anos, ainda não tinham saído da casa dos pais.
Saí da cada de meus pais com 21 anos, depois que terminei a faculdade e por oportunidade de trabalho. Saí de Londrina/PR e fui para São Paulo/SP. A primeira reação da maioria das pessoas foi de espanto. Mas decidi sair para seguir meu caminho. Isso já tem um pouco mais de 10 anos, então deu para aprender muita coisa. E mesmo assim, continuo aprendendo.
Hoje me espanto por ver pessoas que beirando os 30 anos, se comportam como se tivessem a metade dessa idade ou, ainda moram com os pais. Claramente, elas não tem consciência de que o tempo está passando. Um dia elas precisarão se virar sozinhas e vão passar essa fase a duras penas. Elas saberão o que fazer?

Prazer em conhecer….

A alguns dias atrás mudei minha autodefinição no twitter: “analista de sistemas, dona de casa (hahaha), corredora amadora, escrevedora e culinarista nas horas vagas”… sim, sou tudo isso, por incrível que pareça… mas aproveitarei meu primeiro post para detalhar um pouco mais…

Sou Paulistana, morei na Paulicéia Desvairada até os 10 anos, depois fui para Londrina/PR onde morei durante a minha adolescência até terminar a faculdade. Depois disso,voltei para a terra natal, onde estou até os dias de hoje.

Fiz o curso de Ciência da Computação na Universidade Estadual de Londrina, se não me engano, pertenço à quinta ou sexta turma de formandos.

Atuo como Analista de Sistemas na área de P&D do UOL, estou lá a quase quatro anos.

Como boa parte das mulheres independentes, tenho a jornada dupla como dona de casa… uma versão mais light, já que moro sozinha e conto com a ajuda da ‘super Mercedita’, mas mesmo assim, precisa de alguns cuidados para que quando eu chego em casa, possa encontrar comida, cama, roupas limpas e um bom chuveiro quente.

Tento praticar exercícios regularmente, mas manter a regularidade é  bem difícil. Então, como diria, meu amigo de faculdade, Curitiba: “A vida anda tão corrida que resolvi fazer disso um hobby”. Consigo participar de,  pelo menos, uma corrida vez por mês, das várias que são promovidas aqui na cidade de São Paulo.

Quando sobra um tempinho, e não  estou com preguiça, vou para cozinha experimentar novas receitas. Mas não tenho feito isso com muita frequência, confesso que antes praticava mais. Sei fazer de tudo um pouco, e o que eu não sei o livro de receitas ajuda. Mas, apesar da descendência nipônica, nunca consegui fazer sushi… tamanha a minha falta de coordenação (coisa feia). Pelo menos, não passo fome.

‘Escrevedora’… Não sou jornalista e nem escritora, mas sempre gostei muito de ler e expressar meus devaneios por meio de palavras.  Eis um dos motivos pelos quais, decidi fazer esse blog. Já tenho um, onde deixo meus pensamentos, desabafos e surtos poéticos. Lá deixo impressões mais pessoais, mais intimistas.

Aqui, quero deixar minhas impressões a respeito de coisas que acontecem no cotidiano de todos nós. Já tenho alguns tópicos em mente. Só falta sentar com calma e escrever.

Essa sou eu. Prazer em conhecer!