PDCA

Todas as vezes que visito disciplinas a respeito de Gestão de Projetos PMI ou Gestão Ágil, essas quatro letrinhas sempre aparecem na lista de conteúdo. E, na realidade, é possível utilizar em qualquer coisa que você queira fazer, seja num projeto de trabalho, seja num projeto pessoal ou promover melhoria contínua.

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O modelo PDCA foi desenvolvido por Walter Shewart, no início da década de 1920 e foi popularizado na década de 1950, por William Edwards Deming. Trata-se de um modelo interativo de quatro passos, onde você determina uma sequência de intervenções e valida seus efeitos no sistema. Quando funciona você vai para o próximo passo, caso contrário tenta algo diferente. O conceito do modelo PDCA está baseado no método de hipóteses, experimentação e avaliação. Abaixo, deixo um pequeno resumo de cada um dos seus passos.

Plan (Planejar)

Antes de qualquer coisa, é preciso ter uma meta a ser cumprida. É importante deixar claro o que você quer conquistar. Quando já se sabe aonde quer chegar, uma boa forma para começar é encontrar exemplos onde as coisas estão indo bem e observar as boas práticas. Em muitas iniciativas de mudanças, não é necessário começar do zero. Pode procurar onde já está funcionando, e começar com elas. Não foque excessivamente no resultado final, foque nos primeiros comportamentos, principalmente aqueles que podem fazer a diferença.

Do (Executar)

É importante começar com pequenos passos. Não basta ter uma visão geral do que se quer. É necessário também apresentar metas de curto prazo que sejam claras e realistas. Faz parte da gestão de mudanças descobrir os passos a seguir e escolher o momento e locais certos para começar

Check (Verificar)

Depois de dar os primeiros passos, você precisa verificar e compreender como o sistema responde e se livrar daquilo que não funciona. Além de verificações qualitativas (feedbacks) é necessário medir também os resultados quantitativos. Se o resultado não foi bom, será que é possível tentar algo diferente?

Act (Agir)

Ciclos curtos de feedback são melhores, pois saber se algo funciona ou não evita que você invista muito tempo em uma abordagem ruim. Quando as coisas ainda estão frescas nas cabeças das pessoas, há mais detalhes que podem ser refletidos no feedback. Permite também usar ganhos de curto prazo para evidenciar que sua mudança vale o esforço.

 

Fonte: Appelo, Jurgen. How to Change the World: Change Management 3.0, 2012